Guerra e Armas

A guerra é ruim para as pessoas e para o meio ambiente, e sempre deveria ser um último método de resolução de conflitos entre nações. Todas as alternativas, incluindo negociações diplomáticas, devem ser exauridas primeiro.

Milhões de pessoas estão envolvidas em conflitos armado no mundo de hoje. Todo o processo da guerra é destrutivo para o meio ambiente, incluindo os testes de armas e os treinamentos e exercícios militares, e os efeitos posteriores da poluição, cápsulas não utilizadas e minas terrestres – todas possuem efeitos devastadores para o meio ambiente. Centenas de milhares de refugiados são forcados a se mudar para campos de refugiados que causam desmatamento e poluição. Refugiados de guerra comumente entram em conflito com a vida selvagem e causam sua extinção. As guerras civis em Ruanda e no Congo, por exemplo, tem causado problemas enormes para os gorilas que vivem em suas montanhas.

Os exércitos demonstram pouca ou nenhuma consideração pelo impacto ambiental causado pela construção de estradas e fortificações, ou pelo desperdício que eles geram. Tanques e tropas destroem a vegetação e causam infertilidade no solo, ao comprimir camadas subterrâneas do mesmo. Anos de guerra civil no Siri Lanka levaram ao corte de mais de5 milhões de arvores, alem de uma seria degradação ambiental. Entre 1956 e 1985, florestas naturais densas diminuíram de 44% para 27% da área total de terra.

Ataques aéreos e combates terrestres impactam diretamente a vida selvagem e as populações humanas. O barulho e a destruição resultam em migrações na vida selvagem para áreas vizinhas ou na vida agonizante no ambiente inóspito. Há especulações de que populações de garças, pelicanos e outras aves migratórias foram afetadas pelos ataques aéreos americanos no Afeganistão.

Foi estimado que há entre 60 e 110 milhões de minas terrestres espalhadas pelo mundo. Mais de 26.000 pessoas são feridas ou mortas por minas terrestres todos os anos e há números maiores de vitimas entre animais selvagens e domésticos.

Há também casos de destruição deliberada do meio ambiente como estratégia de guerra, como por exemplo, em 1990-91 na Guerra do Golfo, forcas iraquianas foram responsáveis pela destruição de mais de 700 poços de petróleo e 10 milhões de galões de petróleo cru foram expelidos nos cursos d’água e desertos da nação. Na mesma guerra, os EUA causaram danos ambientais significantes através da destruição de fabricas contendo químicos tóxicos, resultando em poluição das reservas de água e dos sistemas sanitários.

Os impactos ambientais causados pelo uso de armas químicas, biológicas ou nucleares são catastróficos. Há também grandes riscos ambientais envolvidos na produção e armazenamento dessas armas. Os efeitos causados por armas biológicas, depois de usadas, são irreversíveis. A radiação produzida pela explosão de uma bomba nuclear e por armas feitas de urânio enriquecido dura milhares de anos.

Os gastos mundiais em armas e outros equipamentos militares estão na casa das centenas de bilhões de dólares americanos, todos os anos – dinheiro que poderia ser gasto em problemas sociais e ambientais. Na verdade, os gastos militares mundiais são maiores do que qualquer outro. O trafico de drogas internacional vem em segundo. Fabricantes de armas formam um poderoso lobby junto aos governos para persuadi-los a manter o aumento dos gastos militares.

Escreva para o seu governo e peca para que ele reduza os gastos militares, observe e assine tratados internacionais para a redução das armas e para que considere sempre alternativas a guerra. Se houver uma guerra, peca para que ele limite e minimize os danos causados ao meio ambiente, bem como aos seres humanos.

Apóie grupos que estejam trabalhando para acabar com o comercio internacional de armas, ou com grupos preocupados com o impacto das guerras.

Bibliografia

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