Transporte

Governos alegam que encorajam a propriedade particular de veículos como um aspecto de fomentar a escolha privada e por razoes econômicas. No entanto, ao invés de fornecer essa escolha, a política governamental criou uma situação na qual a propriedade individual de um veículo é o único meio conveniente de transporte disponível, e o transporte publico se tornou marginalizado. Rodovias foram desmanteladas e vendidas para empresas privadas. Para facilitar a expansão rodoviária, os governos continuam a construir mais estradas, rodovias e malha rodoviária em geral. A Privatização e a desregulamentação rodoviária significaram a deterioração do transporte publico e de sua utilização, em virtude da queda da disponibilidade e da qualidade.

Os pobres são os grandes perdedores da política privada de transportes, porque eles não podem arcar com os altos custos de possuírem um carro. A propriedade veicular é um fardo financeiro e uma forma de discriminação econômica. As crianças também saem perdendo, pois se tornou inseguro para elas saírem de suas casas para brincar nas ruas. Os ciclistas são perdedores porque se tornou perigoso trafegar nas ruas e avenidas. As pessoas em geral são perdedoras, em virtude de tantas mortes causadas por acidentes todos os anos e por causa da poluição sonora e do ar, e também em função das doenças causadas pela poluição. Com mais carros e estradas há menos espaço para se viver.

O meio ambiente é o maior perdedor. Enquanto mais estradas são construídas para acompanhar o aumento do numero de carros, terras urbanas e rurais são destruídas. A vida selvagem é levada a extinção por perderem seus habitats naturais.

A política de transportes faz parte de dois ciclos viciosos.

Estradas são construídas para reduzirem os congestionamentos gerados pelo numero crescente de carros, mas mais estradas na verdade encorajam a propriedade veicular.

As pessoas não utilizam o transporte publico porque ele é inconfiável, mas o transporte publico não melhora porque não há demanda.

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Bibliografia